A imagem infravermelha (IR) pode ser utilizada tanto como método de diagnóstico como de acompanhamento no tratamento médico (Brioschi et al., 2007). Sendo um processo pelo qual as diferenças de temperatura são mapeadas em uma imagem bidimensional (Saxena & Willital, 2008). Segundo Andrade Filho (1999), em 1840, John F. W. Herschell foi quem primeiramente registrou uma imagem termográfica, reportando o fato nos Proceedings of the Royal Society. Lloyd Williams, em 1960, chamou a atenção sobre as possibilidades da utilização da detecção e mensuração da radiação do infravermelho com finalidades diagnósticas em medicina
A imagem IR é um método diagnóstico inócuo, sem utilização de radiação iônica (Brioschi et al., 2007) e que não necessita de contraste, uma vez que é o próprio sangue aquecido circulante pela microcirculação cutânea que gera contraste para as imagens de alta resolução (Brioschi, Macedo, Macedo, 2003), capaz de quantificar objetivamente as reações inflamatórias do sistema musculoesquelético (Brioschi et al., 2007).
Este método detecta, grava e produz imagens infravermelhas chamadas de termogramas, refletindo a dinâmica microcirculatória da superfície cutânea dos pacientes em tempo real, fornecendo a representação gráfica qualitativa, de alta resolução e quantitativa, de alta sensibilidade, dos padrões térmicos presentes na pele humana. Esses padrões são avaliados quanto à forma, à distribuição, à simetria com o lado oposto e à resposta dinâmica a estímulos térmicos e mecânicos (Brioschi et al., 2000).
Para o diagnóstico diferencial, a imagem IR deve ser analisada em conjunto com a história clínica, o exame clínico e outros exames complementares. A imagem IR quantitativa é útil particularmente quando aplicada na monitoração do curso da atividade inflamatória e da terapia anti-inflamatória local e sistêmica (Brioschi et al., 2007).
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